Depoimentos

Nome: Marcio L.M.

Idade: 46 anos

Profissão: Professor

Diagnóstico Médico: Labirintite

DEPOIMENTO

Quando procurei a Drª Cristina, tinha sintomas muito fortes do que havia sido diagnosticado pelos médicos como labirintite, tinha freqüentes crises com tontura, muito zumbido nos ouvidos, vertigem, não conseguia ficar muito tempo em locais fechados como shopping centers e bancos e algumas posições em que eu ficava me incomodava muito, como sentar na cadeira de um dentista e voltar a cabeça para trás.

Comentando isto com o meu dentista, Dr Cláudio, ele me falou sobre a Drª Cristina que tinha um tratamento muito bom para estes sintomas, a Terapia Craniossacral, resolvi procura-la pois já havia tentado de tudo, da medicina tradicional a acupuntura, a homeopatia, mas nada me fazia sentir melhor apenas aliviava os sintomas por uns dias e depois voltada tudo novamente e parecia cada vez mais acentuado.

Na primeira vez que deitei na maca, percebi que até ficar deitado de “ barriga pra cima” (que não era o meu costume) me causava estranheza, porém logo após as primeiras sessões comecei a perceber que já não era tão estranho e nas próximas vezes que fui ao dentista já me sentia bem melhor e as tonturas e vertigens foram diminuindo aos poucos.

Comecei a ficar encantado com o tratamento e embora com a correria da vida de professor procurei a acertar minha agenda para não faltar em nenhuma sessão semanal.

Então comecei a descobrir as reais causas que estavam danificando minha saúde, aquilo que muitos me disseram antes que “não tinha cura”, “que-tinha-que-qprender-a-conviver-com-aquilo-e tomar-um-remedinho-quando-necessário”, escondia problemas que estavam relacionados ao meu passado e enterrados no meu subconsciente, mas minando minhas energias e tirando meu equilíbrio, quando a Dra Cristina fazia a terapia craniossacral estas lembranças vinham à tona me faziam sofrer um pouco, porém estranhamente perto do final de cada sessão vinha um sentimento de compreensão do que havia acontecido e de como estava afetando o meu presente e ainda mais nos dias subseqüentes lentamente iam surgindo lampejos do que eu podia fazer para solucionar aquelas questões mal resolvidas e a cada passo que dava os sintomas foram desaparecendo.

Hoje, quando faço coisas simples como ir a um cinema no shopping ou andar em um teleférico ou ouvir música no rádio do meu carro sem ficar com aquele zumbido terrível nos ouvidos, fico imensamente feliz e agradeço por esta  oportunidade de aprendizagem e crescimento que me foi dada.

Obrigado Cristina Yui.

Marcio Luiz
São Paulo, 13 de janeiro de 2009

HISTÓRICO

O paciente veio encaminhado pelo seu dentista, com queixa de vertigens, tonturas, zumbido nos ouvidos há vários anos, e que vinham se agravando.

Na avaliação observei instabilidade de equilíbrio em pé com os olhos fechados, perda significativa dos movimentos oculares principalmente no sentido lateral o que o obrigava inconscientemente a fazer a rotação exagerada da cabeça para compensar o défict de movimentação ocular.

Apresentava muita apreensão ao toque na nuca. Com o decorrer das sessões, observei que a apreensão ao toque e à posição deitada foi diminuindo gradativamente, permitindo o acesso ao relaxamento.

Logo no início, com o trabalho específico nos olhos, houve uma recuperação total dos movimentos, deixando de usar os óculos de descanso (liberado pela oftalmologista).

Ao longo do tratamento, outros sintomas foram revelados à medida que a resolução dos mesmos acontecia: os sintomas da labirintite e claustrofobia e desconforto em locais com muito movimento de pessoas foram diminuindo até desaparecerem por completo, o que permitiu que o paciente pudesse realizar atividades como passeios ao shopping, andar de metrô; desapareceu o medo de altura, a sensibilidade ao som alto que era um dos fatores desencadeantes das crises de labirintite e aumento do zumbido, e assim passou a ouvir o radio do carro.

As sessões semanais de craniossacral transcorreram agregando conforme a necessidade, recursos de  experiência somática (SE) com profunda repercussão em sua vida pessoal e profissional.

Continua em tratamento, pois ainda apresenta um zumbido residual, que não interfere em suas atividades, mas que o conscientiza da necessidade de continuar em busca das resoluções de suas questões internas.

Cristina  Yui
Atualizado em janeiro de 2011